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Câmara dos Deputados aprova PEC dos Precatórios em 2º turno de votação

A Câmara dos Deputados aprovou na votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios na noite desta terça-feira (9). Foram 323 votos a favor e 172 contra. Ainda falta ainda a análise de quatro destaques de supressão antes do texto ser encaminhado para apreciação do Senado Federal, onde também será votado em dois turnos.

Pela regra, a votação da PEC precisa ocorrer em dois turnos, com 308 votos, no mínimo, em cada um deles, para ser aprovada ou rejeitada.

Ao longo desta terça, os deputados analisaram 11 destaques do texto-base da proposta, aprovado em primeiro turno na madrugada da última quinta-feira (4) com 312 votos a favor. Dos 11 destaques – dispositivos que permitem mudanças de conteúdo da matéria – um foi acatado.

Negociações

Desde a última segunda-feira (8), o Palácio do Planalto trabalhava para angariar votos entre os parlamentares. Isso porque, na semana passada, durante a votação em primeiro turno, a PEC foi aprovada apenas por quatro votos a mais do que o mínimo necessário.

No entanto, o dia começou com um revés para a base governista, que perdeu votos dos deputados do PDT. Após críticas do ex-governador do Ceará Ciro Gomes e a suspensão de sua candidatura à Presidência, o partido pressionou os parlamentares que haviam votado a favor da PEC ainda no primeiro turno. Com isso, após reunião no início da tarde desta terça, a legenda orientou voto contrário à proposta fazendo com que o governo perdesse cerca de 10 votos dentro do partido.

Entenda

Aposta do governo Bolsonaro para a abertura de espaço fiscal em 2022 para o financiamento do novo programa social Auxílio Brasil, que substitui o Bolsa Família, a PEC dos precatórios tinha como objetivo inicial adiar e parcelar o pagamento da dívida da União em precatórios e sentenças judiciais. O montante para o ano que vem é de quase R$ 90 bilhões.

Com pagamento obrigatório previsto na Constituição Federal, precatórios são dívidas do governo com pessoas físicas, jurídicas, ou ainda de um ente da federação com outro, já decididas em definitivo – transitados em julgado – pelo poder Judiciário. O débito pode ser devido por municípios, estados ou União.

Em meio às negociações, o texto ganhou dispositivos que ampliam o teto de gastos e driblam outras regras fiscais. Segundo o Ministério da Economia, o espaço aberto pela proposta será de cerca de R$ 91 bilhões, sendo R$ 44,6 bilhões resultado do subteto estipulado para o pagamento dos precatórios e outros R$ 47 bilhões pela mudança na regra de correção do teto de gastos.


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