A morosidade da Prefeitura de Natal em resolver a situação do Mercado da Redinha segue prejudicando os trabalhadores. Após mais uma reunião com o secretário do Gabinete Civil, Sérgio Freire, na manhã desta segunda-feira (17), a vereadora Samanda Alves relatou que os permissionários seguem sem respostas concretas. Segundo Freire, as obras que estão atrasadas podem levar até 120 dias para concluir.
“A gente sai com muita preocupação porque não existe de forma objetiva nem um indicativo de quando o mercado será reaberto, mas nós continuaremos firmes aqui, atentos e em luta, em defesa desse patrimônio do povo da Redinha, do povo Natal, que é o mercado da Redinha e o complexo ao redor do mercado”, afirmou Samanda Alves.
A presidente da Associação dos Moradores e Moradoras da Redinha, Ozeni Florêncio Silva, reforçou a indignação dos trabalhadores: “A realidade nossa é que a gente depende dali e a gente sugeriu algumas coisas, para eles colocarem a gente em algum espaço. Nós não iremos nos calar, iremos ficar fiscalizando, pode ter certeza disso, e não vamos desistir porque é do mercado que tiramos nosso sustento”, reforçou.
A vereadora e os permissionários cobraram, ainda, o reajuste do auxílio de R$ 1.200, que está sendo pago em atraso. “O valor não é suficiente para garantir a alimentação e é menos que um salário mínimo”, concluiu Samanda Alves.
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