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São Gonçalo: Saúde mental em tempos de pandemia


Você têm dúvidas sobre quando procurar um psicólogo ou psiquiatra, quais os riscos da automedicação e o que evitar durante este período de pandemia? Os profissionais de saúde do município esclarecem alguns dos principais questionamentos e consequências da Covid-19 na rotina do são-gonçalense.

Desde o início de 2020, com o estado de pandemia decretado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo inteiro tem passado dias extremamente difíceis. Há mais de um ano, um inimigo invisível vêm destruindo famílias e modificando a rotina de todas as pessoas ao redor do mundo. O até então desconhecido coronavírus trouxe o medo e escancarou outras difíceis realidades. E, embora os estudos para dimensionar os impactos da pandemia na saúde mental da população ainda estejam em andamento, já é possível afirmar que eles existem e podem deixar sequelas graves, sobretudo com a onda recorrente de notícias falsas e o preconceito sob o tema.

Para esclarecer algumas dúvidas frequentes e combater a desinformação, conversamos com o psiquiatra do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II), Dr. Suerberson Andrade, e com o psicólogo Ranieri Sousa, que nos apresentam como a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem observado as mudanças no comportamento e o impacto na saúde mental dos são-gonçalenses, buscando alternativas para amenizar os efeitos de transtornos como ansiedade, TOC e depressão.

Atualmente, a ansiedade é o transtorno citado como o mais recorrente. Além disso, os profissionais têm percebido um aumento no número de pacientes com depressão. Segundo Ranieri, em sua maioria, as pessoas relatam o medo da morte e de ficarem sozinhas. Fator que pode ser explicado pelo isolamento social, escolas fechadas e restrições nas opções de lazer, por exemplo. O Dr. Suerberson conta que outro fator desencadeador desses transtornos tem sido o consumo excessivo de álcool no período de pandemia.

Se perceber e estar sensível aos sinais de dor ou tristeza nas pessoas ao nosso redor é muito importante, mesmo que isso nem sempre seja uma tarefa fácil. Empatia é a habilidade que deve nortear nosso comportamento. Se colocar no lugar do outro pode ser fundamental para o processo de enfrentamento de crises. “Se você notar que seu familiar ou amigo está muito triste, perdendo o sono ou dormindo demais, com um ritual de limpeza exagerado desencadeado pelo medo de contrair o vírus ou qualquer outra mudança de comportamento relevante, procurar ajuda nos serviços ofertados pelo município é algo fundamental”, explica o dr. Suerberson. O excesso de informação também pode ser um desencadeador de transtornos. Ranieri Sousa avalia que se deve filtrar aquilo que realmente é importante para o indivíduo. “Costumo dizer aos meus pacientes que não adianta ter uma informação e não saber o que fazer com ela. Nós recebemos uma enxurrada de notícias negativas diariamente e elas podem ser um gatilho para o transtorno de ansiedade. Para quem têm predisposição a esses transtornos, eu geralmente sugiro evitar o consumo excessivo de telejornais, por exemplo”, disse.

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